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Recursos Genéticos

Recursos Genéticos

 

O INIAV,I.P. tem um papel central na conservação e valorização dos recursos genéticos nacionais destinados à alimentação, florestais e microbianos.

 

A conservação de valorização destes importantes recursos segue uma lógica de Centro Nacional de Recursos Genéticos onde a conservação e utilização são abordadas de forma integrada.

 

A conservação dos recursos genéticos nacionais assume uma enorme relevância atual e futura uma vez que por um lado estamos a conservar genes que poderão ser decisivos nas próximas décadas para a adaptação às alterações climáticas, resistência às doenças, entre outras utilizações. Por outro lado a enorme diversidade de singularidade dos recursos genéticos animais e vegetais destinados à alimentação são parte da nossa cultura e identidade, da alimentação mediterrânica e fundamentais para a ocupação equilibrada do território e para a competitividade e sustentabilidade da agricultura portuguesa, sendo também um forte fator de atração turística. 

 

Esta área une o passado ao futuro, sendo de realçar o Banco Português de Germoplasma Animal no Polo de Santarém e o Banco Português de Germoplasma Vegetal em Braga, classificado no grupo dos maiores bancos de germoplasma do mundo e estando hoje a informação que contém completamente digitalizada e aberta ao mundo através da plataforma GrinGlobal.

 

No que diz respeito à utilização, há uma trabalho relevante em curso no sentido da utilização e valorização das nossas espécies e raças, promovendo por um lado as cadeias curtas de distribuição e a ocupação dos meios rurais e por outro a introdução de novas variedades de plantas no mercado, provenientes dos programas nacionais de melhoramento coordenados pelo INIAV de que são exemplo o trigo, arroz, grão de bico, pastagens, entre outros.  

 

Os programas de melhoramento e valorização dos recursos genéticos nacionais coordenados pelo INIAV tem grande impacto em todo o país, em particular nos territórios de baixa densidade, e incidem nas cadeias de valor da fruticultura, viticultura e enologia, cereais, leguminosas, horticultura, olival e azeite, pastagens e forragens, produção animal.

 

 

No âmbito dos recursos genéticos animais são desenvolvidos Programas de melhoramento de animais de raças puras (autóctones e exóticas) executados por organizações de criadores portuguesas reconhecidas, que são sujeitos a controlo oficial.

 

As atividades relacionadas com produtos germinais como os centros de colheita e de armazenagem de sémen e equipas de transferência de embriões são objeto de acompanhamento pelos serviços oficiais da DGAV, que determinam igualmente os requisitos de formação necessários ao desempenho adequado dessas ações.

 

O Banco Português de Germoplasma Animal (BPGA) assegura a recolha sistemática de material genético representativo das principais raças nacionais de bovinos, ovinos e caprinos e a conservação da diversidade biológica das coleções de material genético das raças nacionais.

 

Neste sentido prossegue o objetivo ao apoio à criação de animais de raças autóctones, explorados na sua maioria em regimes extensivos, paradigmas de sistemas de produção agroalimentares tendencialmente circulares, e por esse motivo sustentáveis, com redução de emissão de CO2 e inerente minimização dos impactos climáticos, menor desperdício e utilização de fertilizantes, preservando os recursos hídricos.

 

Pela sua resistência e resiliência as raças autóctones permitem portanto, o aumento generalizado dos benefícios de eficiência em toda a cadeia de valor do setor agroalimentar mas tendo sobretudo um desempenho valioso na conservação da paisagem e gestão de agroecossistemas, contribuindo para a fixação e povoamento no interior do país, promovendo assim a valorização dos territórios e a diversidade da cultura rural, o seu desenvolvimento e outras atividades económicas complementares como o turismo.

 

Saiba mais sobre Recursos Genéticos Animais no Portal da DGAV.
 

 

Texto atualizado em: 08 September 2021 19:10